A possibilidade de analisar um volume inédito de dados digitais — chamado de BIG DATA — é, para as empresas, uma revolução comparável à popularização da Internet.
Os dados mudaram. Não são somente textos e números de mais de 640 milhões de sites. Essa mudança veio acompanhada de outra igualmente importante. Os computadores, graças a novas tecnologias, como a inteligência artificial, aumentaram a capacidade de entender as informações — e é essa nova conjunção de fatores que está transformando companhias de setores totalmente distintos.
- 90% do volume de dados digitais produzidos globalmente ainda não são digeridos.
O mercado de BIG DATA já movimenta 26 bilhões de dólares em todo o mundo. Das 500 maiores companhias globais, 450 têm projetos nessa área. Como a partir de agora empresas de menor porte devem passar a usar essa ferramenta, estima-se que o mercado de big data chegue a 38 bilhões de dólares em 2015.
As empresas estão criando uma falsa ilusão de que basta apertar um botão e esperar que as máquinas digam o que tem de ser feito. A análise sempre vai depender de trabalho e raciocínio humanos.
A análise de dados não faz milagre, mas pode dar um bom reforço à estratégia da empresa.
Boa parte dos executivos ainda não sabem exatamente o que fazer com o tal
BIG DATA que desponta no cenário tecnológico como a solução de todos os problemas de estratégia e relacionamento de uma companhia – ou pelo menos boa parte deles.
O mercado está em uma confusão tremenda sobre os significados e limitações do BIG DATA.
A questão principal não é o volume de dados, mas a variedade deles e a velocidade com a qual eles precisam ser analisados.
Para as empresas, o surgimento do BIG DATA é uma revolução comparável à massificação da web registrada no começo da década de 90.
Referências:
O GLOBO
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